sábado, 25 de dezembro de 2010
For you
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Desilusão
Os meus olhos se encontraram com os dele e um conflito se criou dentro de mim. Como um garoto poderia ser tão bonito?
Seus olhos eram de um negro profundo, cabelos rebeldemente arrepiados e, em fim, seus músculos, tão exageradamente definidos, que eriçavam os pelinhos da minha nuca. Ele estava um tanto distraído, parecendo esperar alguém, então tomei toda a coragem que me restava, arrumei meus óculos e fui até ele decidida.
“Oi. Quer sair comigo?”
Enquanto esperava ansiosamente a resposta, um turbilhão de coisas passou pela minha cabeça. E se ele aceitasse? Poderíamos ir ao cinema ali perto. Ele tocaria levemente a minha, ao e encostaria carinhosamente seus lábios nos meus. E então descobriria que eu era o amor de toda a sua vida.
Um dia qualquer, ele me perguntaria displicentemente:
“Amor... O que vai fazer, nesse mesmo dia, o ano que vem?”
“Não sei...”
“Que tal completarmos um ano de namoro?”
Aquele seria o dia mais feliz da minha vida.
Ele chegaria encabulado em minha casa e enfrentaria meu pai, me pedindo em namoro, só para ver-me feliz.
O namorado mais perfeito do mundo me diria, de cinco em cinco minutos, que me amava incondicionalmente e não respiraria sem a minha presença.
Um ano depois, me surpreenderia com flores e conseqüentemente me pediria em casamento. Sendo o marido perfeito. O amor da minha vida. A pessoa que estaria sempre comigo quando precisasse. Meu George.
Teríamos filhos, uma mansão e viajaríamos todo ano para Disney. Seríamos eternamente felizes. A família perfeita.
Ele me olhou confuso me interrompendo de meus devaneios e falou encabulado:
-Desculpe, mas... Tenho namorada.
Por J.M.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Anjos...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Fragmentos da carta de um eterno apaixonado.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Lonely Day
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Best of you
Oblíquo
Fui me aproximando lentamente daquele garoto surreal e assustador.
-Oi. - disse.
-Olá. - respondeu ele secamente, sem tirar os olhos do papel.
Passou-se alguns minutos, nos quais nenhum dos dois se manifestou. Vendo que ele não falaria, quebrei o silêncio:
-O céu está muito belo, não?
-Não. - cortou ele.
Eu o encarei perplexa.
-Não?
-Não. Pois não há nuvens, é como uma tela vazia. Agora se a senhorita me der licença, eu irei me recolher.
-C-claro- sussurrei.
O que havia de errado comigo? Por que eu não conseguia parar naquele garoto prepotente?
Eu me sentia frágil, insegura, minhas mãos suavam... O que eu estava pensando?
Que poderia me apaixonar por qualquer reles mortal que aparecesse na minha frente?
Eu definitivamente não poderia amá-lo. Mas infelizmente eu não tinha esse poder, só conseguia pensar em sua pele bronzeada e seus belos cabelos negros esvoaçantes.
Quando percebi uma folha caída no chão, a peguei trêmula sem saber o que fazer. Àquela pequena folha retratava a mim de todas as maneiras possíveis. Cabelos curtos, longos, encaracolados, olhos verdes, negros, azuis, mel... sem perder, em nenhum momento, a minha essência.
Fiquei pensativa por alguns minutos e uma única lágrima escorreu por minha face. Então percebi uma notinha de rodapé, com os seguintes dizeres:
Eu a amo, mas é impossível.
E naquele dia, tive certeza que nunca mais o veria.
Por J.M.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Arrisque-se.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Nothing to lose: É engraçado como a chuva faz um barulhinho quando ...
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Ser negro
Eu sou negro
Possuo três filhos
E sou negro
Sou um administrador
É... Eu sou negro
Fui preso uma vez
Porque sou negro
Sou casado com uma bela mulher
E sou negro
Ela não se importa
Mas continuo negro
Eu fui negro, sou negro e serei negro até o fim dos meus dias
E me orgulho disso.
Por J.M.
sábado, 13 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
A queda
- Consegue me ouvir? - sussurrou uma voz desconhecida em meu ouvido.
- S... Sim.- gaguejei.
- A queda não cancela a glória de ter subido.
Eu conseguia ouvir sua respiração nitidamente e então ... ele sumiu.
Acordei suando. Nunca tive sonho tão estranho como aquele, me arrumei lentamente e desci.
- Já vai? - indagou minha mãe displicente mente.
- Estou atrasada.
Cheguei cedo no colégio para evitar encontrá-los. Nunca fiz nada contra eles, mas insistiam em me fazer passar por motivo de chacota. Fui direto para minha classe de xadrez, onde ganhei três vezes consecutivas do meu parceiro. Encarei-o com um olhar de "Não tenho culpa" e ele riu. O seu sorriso, como eu o adorava; o observei por algum tempo e ele disse:
- Eu vou sair esta noite com uns amigos e minha mina, quer ir?
- Não, obrigada.
Como ele ousava pensar que eu, logo eu, gostaria de segurar vela para a namoradinha dele? Tamanha audácia me irritava. Saí rapidamente antes que mais alguém me chamasse.
Então foi que os vi, estavam todos lá juntos. Aqueles garotos vis, vingativos, chulos, dissimulados.
Como eu os odiava. Um deles, aparentava ser o líder, grunhiu:
- Olha lá gente, lá vem a quatro-olhos!
Eles gargalhavam. Um se aproximou de mim e me empurrou como se eu fosse um vira-lata qualquer. Caí no chão atordoada e espalhei todos os meus livros. Foi o pior momento da minha vida até que uma mão foi estendida em meu socorro e me ajudou a levantar, a agarrei como se daquilo dependesse a minha vida.
- Obrigada. - agradeci encabulada.
- A queda não cancela a glória de ter subido.
Por J.M.
Soneto I
Ganha-se a vida, perde-se a batalha
O sabor da vitória é mais doce que mel
e como o que era mundo volve a nada.
Quatro esperanças perdidas
Grandes metáforas largadas
A sinfonia da vida
simplesmente volve a nada.
Tocar meus lábios nos teus
É afogar-me no poço dos desejos
E admirar meu céu feito breu.
Amor, puro castigo
Por fim descubro, pro meu triste desatino
Amar se aprende amando.
Por: J.M.
(Esse soneto é formado por várias fragmentações)
Matheus, Pura Liberdade: FALANDO COMO DRUMMOND
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Abraços
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Estrelas
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Por aí
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Ah ... o amor
"Amor é fogo que arde sem se ver
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Abandono
Por que as pessoas nos abandonam? Elas simplesmente cansam da gente e vão embora sem olhar pra trás. E o que nos resta?