sexta-feira, 2 de março de 2012

09/02/12

“Deixe-me me ver teu sorriso”, ele disse. Mas como poderia? Em meio a tanta mágoa a menina só conseguia pensar que não queria mais sofrer, não mais. Ela só conseguia pensar que queria ser forte, tão forte que chegasse a ser incapaz de sentir. Quer seja amor, ou ódio. Ela só queria se libertar, se libertar das mágoas, do sofrimento, da opressão. Ela era tão sozinha, sentia tudo isso e guardava para si. A falta de compreensão da mãe, a ausência do pai e a sua timidez. Como poderia ela agüentar tudo isto? Era demais pro seu coraçãozinho, tão frágil e carente. Logo ela que aparentava ser tão forte tão altruísta e responsável, logo ela... Precisava de um pouco de amor. “Tudo que você precisa é amor”, ele disse, e repetiu, e repetiu. E tinha razão. Mas como poderia haver amor num coraçãozinho tão machucado? Será que ele tinha resposta pra isso? Só sei que ele era o único que podia entendê-la. A menina que seus únicos melhores amigos era um deus do rock e um cachorro. O primeiro, que era tão parecido com ela como poucos poderiam imaginar com sua música ele tocava seu coração, mesmo depois de anos. Com sua música ele alcançava seus sentimentos mais profundos. Seu melhor amigo. Seu único amigo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença...
Érico Verissimo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu sabia que terminaríamos, eu sabia que era uma viagem sem destino, sabia desde o início e não sabia, não sabia que doeria tanto.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

If I fell in love with you, would you promise to be true and help me understand?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

She & Him

Ela chegara lá, sentiu a brisa acariciar-lhe o rosto e pensou no que deixara para trás. Chorou, sorriu, correu, lembrou, sentiu, dançou e amou. A noite era fria, o vento trazia lembranças que ela não conseguia esquecer, e nem queria. O som da sua risada, aquele jeito de franzir o cenho quando se irritava, o seu jeito bobo de ser que ela tanto gostava. Ela sentia a falta dele. Ela o amava.

Ele continuava ali, olhou para o céu e pensou no que deixara ir. Sorriu, chorou, parou, esqueceu, sonhou, sentiu e amou. O dia estava lindo, o vento trazia lembranças que ele não conseguia esquecer, e nem queria. A sua voz doce, o seu sorriso meigo e aquela sua mania de mexer no cabelo que ele tanto adorava. Ele sentia a falta dela. Ele a amava.

J.M.
"A ironia é a expressão mais perfeita do pensamento"

Florbela Espanca